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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

ALIMENTAR OS POMBOS OU NÃO? EIS A QUESTÃO!

Itumbiara, à exemplo de varias outras cidades ha muitos anos sofre com a invasão de pombos, a diferença é que muitas Prefeituras enfrentam a questão que é de saúde Publica de forma séria com política de controle sobre essas aves,  é comum  vermos por todos os lados dezenas  ou centenas de pombos, que, aparentemente parecem inofensivos,  de fato trazem  grande risco à saúde e à vida da nossa população. 


Estou abrindo essa discussão pelo simples fato de ainda não ver por parte do poder público local, Secretaria Municipal de Saúde ou  do Centro Zoonoses um política voltada para



o controle da população de pombos em nossa cidade, que tem trazido tantos transtornos as famílias. Veja abaixo um depoimento de quem teve uma pessoa da família atingida pela doença adquirida pelas fezes do pombo, aqui em nossa cidade.

“Meu pai (João Nogueira) começou um dores de cabeça no dia 12 de junho mais ou menos, dia 20 quando estava completando seus 68 anos, começou a apresentar vômito, dia seguinte levamos no Municipal porque ele também tava desmaiando, o médico examinou "o que sente?" Sem nem mesmo se levantar da cadeira, falou q poderia ser virose e voltamos p casa. Dia seguinte marquei uma neurologista p ele, ao examinar falou q ele tava com sinusite atacada, e passou p fazer alguns exames, antes mesmo de resultados passou 7 tipos de medicamentos, passou também para ele ir em um cardiologista por causa da pressão alta. Daí o cardiologista passou mas três medicamentos. Total 10 por dia. Um dia após começar tomar todos esses remédios passei pelo pior momento da minha vida, estava minha mãe eu e meu pai em casa quando ele informou q a cabeça doía muito e pediu ajuda q n suportava mais, nem sei como explicar mais na mesma hora ele perdeu todos os sentidos até mesmo o coração parou, pra mim foi terrível ver ele assim e minha mãe desesperada, enquanto ligava p emergência fiz massagem cardíaca nele e acalmava minha mãe, ele n estava reagindo, mais meu Deus colocou a sua mão na minha e fez ele voltar, n falava coisa com coisa mais pra mim foi uma alegria imensa, emergência chegou fomos p Municipal ,médico atendeu pediu exame e nada diagnósticado, ele passou a noite em observação, logo de manhã ouvi uma enfermeira dizer "tem q mandar o melhorzinho embora porque tem um no centro cirúrgico e n tem onde ficar" logo em seguida o médico mandou chamar meu pai, detalhe ele n conseguia anda, tava de cadeiras de rodas, o medico falou "exames n deu nada você está bem só um pouco desnutrido, vou passar um suplemento e vai ficar bom". Fomos para casa, liguei p meu irmão contratar uma ambulância e no mesmo dia fomos p Uberlândia, o médico q o atendeu primeira coisa q fez foi suspender todos os medicamentos pois, ele estava dopado, depois pediu p fazer um simples exame o licor q detectou a meningite, daí as tomografias detectaram que ele estava com a doença do pombo (fungo chamado criptococos) os médicos informaram q se ele n tivesse ido p lá n teria nada mais q uma semana de vida. Esse fungo atacou o pulmão (por isso q ele tinha uma tosse chata e encarreava muito) e em seguida atacou o cérebro causando a meningite. Meu pai perdeu mais de 10 kg não se lembra dos desmaios e ficou internado por 57 dias, hoje toma antibiótico 4x ao dia, mais remédio p estômago, ainda n recuperou o peso, vai p Uberlândia de 20 em 20 dias p tratamento e terá q continuar com essa rotina de medicamentos e médico por três anos, o fungo se encontra no seu corpo ele é muito difícil de eliminar, ta controlado, mais deixou seqüela no pulmão (pois o fungo vem das fezes do pombo, o mesmo é inalado pelo ar q respiramos) por isso primeiro órgão a ser atacado é o pulmão.    Quantas pessoas já não passaram por isso sem saber o diagnóstico correto e quantas não devem ter morrido sem saber da doença? 

Pelo relato acima, não temos em nossa cidade, condições de lidar com problemas dessa natureza, então a prevenção ainda é o melhor remédio. Assim como os humanos, esses animais precisam de três fatores para sobreviver: água, alimento e abrigo. Justamente por isso, costumam viver perto da população porque é ela que fornece esses elementos nas frestas das casas, porões, sótãos ou até mesmo por deixar comida acessível no lixo ou aberta na despensa. Há ainda as pessoas que voluntariamente alimentam os pombos, por exemplo, o que pode oferecer um grande risco à saúde pública. Vale lembrar, no entanto, que os pombos não devem ser mortos, apenas controlada a sua população, já que têm importância ambiental assim como outras aves.


De acordo com especialistas a criptococose é transmitida por fungos (Cryptococcus neofomans) encontrados nas fezes secas do animal. De acordo com o infectologista a doença não é comum, e o índice de mortalidade pode ser de 60 a 70% em pacientes com AIDS ou outra doença imunodepressiva. “O aumento da população dessas aves nos centros urbanos favorece o aumento da incidência da enfermidade”, afirma.



 Temos que tomar cuidado  com as fezes dos pombos. Segundo o biólogo Gladyston Costa em entrevista ao programa Bem Estar da Rede Globo, cada animal produz cerca de 2,5 kg de fezes por ano e, nessas fezes, estão fungos, bactérias e ácaros que podem causar, pelo menos, 6 tipos de doenças. Como mostrou o infectologista Caio Rosenthal, entre as doenças transmitidas por pombos, estão a criptocose, que pode causar a  meningite; a histoplasmose que pode causar doenças pulmonares; a salmonelose que pode causar distúrbios gastrointestinais; além de dermatites e alergias.



Eles estão por todos os lados,  é preciso que o poder publico Municipal adote com urgência um programa de manejo  e controle de pombos urbanos, que envolva as escolas, Pais, alunos, empresários, entidades e a população como um todo. pois a situação é de estrema gravidade.


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